segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O DEFEITO

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço. - Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas. - Por quê? Perguntou o homem. - De que você está envergonhado? - Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote. O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou: - Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: - Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão ser transformados por Deus para causar beleza. Nas nossas fraquezas o Senhor diz que seremos fortes , portanto vamos deixá-Lo agir com liberdade em nossas vidas para sermos sim transformados a Sua REAL imagem e semelhança . Deus te abençoe e capacite.

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

1 Coríntios 13:4




O ATEU

conta-se que um farmacêutico se dizia ateu e vangloriava-se de seu ateísmo. Deus, com certeza, deveria ser uma quimera, uma dessas fantasias para enganar a pessoas incautas e menos letradas. Talvez alguns mais desesperados que necessitassem de consolo e esperança.

Um dia, no quase crepúsculo, uma garotinha adentrou sua farmácia. Era loira, de tranças e trazia um semblante preocupado. Estendeu uma receita médica e pediu que a preparasse.O farmacêutico, embora ateu, era homem sensível e emocionou-se ao verificar o sofrimento daquela pequena, que, enquanto ele se dispunha a preparar a fórmula, assim se expressava: Prepare logo, moço, o médico disse que minha mãe precisa com urgência dessa medicação. Com habilidade, pois era muito bom em seu ofício, o farmacêutico preparou a fórmula, recebeu o pagamento e entregou o embrulho para a menina, que saiu apressada, quase a correr.Retornou o profissional para as suas prateleiras e preparou-se para recolocar nos seus lugares os vidros dos quais retirara os ingredientes para aviar a receita.É quando se dá conta, estarrecido, que cometera um terrível engano. Em vez de usar uma certa substância medicamentosa, usara a dosagem de um violento veneno, capaz de causar a morte a qualquer pessoa.

As pernas bambearam. O coração bateu descompassado. Foi até a rua e olhou. Nem sinal da pequena. Onde procurá-la? O que fazer? De repente, como se fosse tomado de uma força misteriosa, o farmacêutico se indaga: E se Deus existir...? Coloca a mão na fronte e em desespero clama: - Deus, se existes, me perdoa. Faze com que aconteça alguma coisa, qualquer coisa para que ninguém beba daquela droga que preparei. Salva-me, Deus, de cometer um assassinato involuntário. Ainda se encontrava em oração, quando alguém aciona a campainha do balcão. Pálido, preocupado, ele vai atender. Era a menina das tranças douradas, com os olhos cheios de lágrimas e uns cacos de vidro na mão. - Moço, pode preparar de novo, por favor? Tropecei, cai e derrubei o vidro. Perdi todo o remédio. Pode fazer de novo, pode? O farmacêutico se reanima.

Prepara novamente a fórmula, com todo cuidado e a entrega, dizendo que não custa nada. Ainda formula votos de saúde para a mãe da garota. Desse dia em diante, o farmacêutico reformulou suas idéias. Decidiu ler e estudar a respeito do que dizia não crer e brincava. Porque embora a sua descrença, Deus que é Pai , atendeu a sua oração e lhe estendeu a Sua misericórdia.

No desdobramento de nossas experiências acabamos todos reconhecendo a presença divina. É algo muito forte em nós. Mesmo entre pessoas consideradas de má vida, e criminosos, encontraremos vigente o conceito. Cremos em Deus nos dá segurança , mas, caminhar-mos com Ele , para Ele e ter-mos a certeza de que somos filhos DEle é algo que somente aqueles que o são podem saber a Grande Diferença que nos faz .

É muito bom saber que, desde sempre, antes mesmo que o conhecêssemos, Deus já cuidava de nós e sempre quis nos mostrar que para obter-mos esta filiação e a Vida Eterna , seria somente através de JESUS CRISTO , Seu Filho , O Messias , que morreu por nós e venceu a tudo e a todos para que por amor a todos nós fossemos perdoados de nossos pecados e salvos , para estarmos com Ele na Eternidade . Lembre-se disto sempre que : Deus Pai , Deus Filho , Deus Espírito Santo estão próximos para ouvir a sua voz , mas se voce for filho , Eles estarão sempre ao seu lado.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

dedicar tudo a Deus

E, chamando os Seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento. S. Mar. 12:43 e 44.

Durante a blitz dos nazistas sobre Londres em 1940, Matthew Sands recebeu um telegrama do Gabinete de Guerra britânico, declarando que o filho dele, David, estava desaparecido e considerado morto. O relatório provou ser verdadeiro. Com o coração partido, Sands escreveu no verso do telegrama: Tudo o que tenho e tudo o que sou, entrego-o a Deus para o Seu serviço.

Pouco depois de tomar conhecimento da terrível notícia, Sands recebeu o telefonema de alguém com um lembrete sobre um compromisso importante. A caminho de seu compromisso, Sands passou por uma igreja antiga e abandonada e observou uma placa que dizia: Para venda em leilão. Entrou na igreja para orar antes de prosseguir, e sentiu-se impressionado a adquiri-la e restaurá-la como casa de culto. Sem que ele o soubesse, outro homem, Andres Jelks, também tinha visto a placa e decidira comprar o prédio para transformá-lo na Galeria de Diversões de Andy.

No dia do leilão, ambos compareceram. Sands havia preparado um documento com um lance formal pela propriedade, mas em seu luto e estado mental confuso, entregou o telegrama do Gabinete da Guerra em lugar do lance. O leiloeiro leu o telegrama em silêncio, bem como a mensagem de Sands dedicando a Deus tudo o que era. Finalmente, quando todos os lances haviam sido apresentados, ele anunciou que a igreja tinha sido vendida para Matthew Sands, que havia apresentado o lance mais alto. Quando perguntaram como, o leiloeiro leu as palavras no verso do telegrama. Os presentes concordaram com a decisão do leiloeiro.

Deus pede dedicação total. Em S. Marcos 12:30, essa dedicação completa é colocada nestas palavras: Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. Isso é bem abrangente. Compreende tudo o que temos e somos. Nada menos é aceitável. Que seja essa a natureza de sua e de minha dedicação.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

um AMOR especial

Quando Jéssica veio ao mundo, trazia a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por sua mãe. Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um jogador de futebol americano espancado.

Todos tinham a mesma reação, menos a sua avó. Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: linda.

No transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado. Quando a avó recebeu o diagnóstico, anos depois, de mal de alzheimer, toda a família se tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, ela ia se despedindo. Ou eles a estavam perdendo. Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada.

Uma semana antes de morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho médico, para uma clínica de doentes terminais. Jéssica insistiu para ir vê-la e seus pais a levaram. Ela entrou no quarto onde a avó nana estava e a viu sentada em uma enorme poltrona, ao lado da cama. O corpo estava encurvado, os olhos fechados e a boca aberta, mole. A morfina a mantinha adormecida. Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali, sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma. Desejava falar, mas a tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar.

Então, aconteceu... A mão da avó foi se fechando em torno da mão da neta, apertando mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de sua boca saiu uma palavra: Jéssica. A garota tremeu. O seu nome. A avó tinha 4 filhos, 2 genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era ela? Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido em sua cabeça. Viu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se apresentou. Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos, enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande. Viu-a, sentada ao seu lado, no natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos. Então Jéssica olhou para ela, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher, chorou. Deu-se conta que ela não assistiria, no corpo, ao seu último recital de dança, nem voltaria a torcer com ela pelo seu time de futebol. Nunca mais poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de natal. Não a veria toda arrumada para o baile de sua formatura, ao final daquele ano. Não estaria presente no seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse. As lágrimas corriam abundantes pelas suas faces. Acima de tudo, chorava porque finalmente compreendia como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera. A avó olhara através da sua aparência, enxergara lá dentro e vira uma vida. Então, lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o seu rosto. Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou. Num sussurro, disse para a avó: você está linda.

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Jesus sabe...

Quantas lágrimas você já verteu a sós, sem ninguém para lhe estender um ombro amigo, sem uma palavra de alento, sem nenhum consolo...

Considere, no entanto, que Jesus sabe...

Quando você descobre que seus amigos, nos quais você depositava a mais sincera confiança, lhe traem, e a amargura lhe visita a alma dolorida, no silêncio das horas... Jesus sabe.

Jesus conhece os mais secretos pensamentos e sentimentos de cada uma das ovelhas que o Pai lhe confiou.

Jesus sabe das noites mal-dormidas, quando você se debate em busca de soluções para os problemas que lhe preocupam a mente...

Das dores que lhe dilaceram a alma, quando a solidão parece ser sua única companheira fiel, Jesus sabe...

Dos imensos obstáculos que você já superou, sem nenhuma estrela por testemunha, Jesus sabe...

Da sua sede de justiça, Jesus sabe.

Da sua luta para ser cada dia melhor que o dia anterior, Jesus sabe.

Jesus, esse irmão maior, a quem o Pai confiou a Humanidade terrestre, conhece cada um dos Seus tutelados.

Se você sofreu algum tipo de calúnia, de injustiça, alguma punição imerecida, Jesus sabe.

Jesus conhece as suas horas de vigília ao lado do leito de um familiar enfermo... Sabe da sua dedicação aos filhos, tantas vezes ingratos, ao esposo ou à esposa problemática.

Jesus sabe dos seus auto-enfrentamentos para vencer os próprios vícios e as tendências infelizes.

Jesus conhece suas fraquezas, seus medos, suas chagas abertas, suas inseguranças...

Jesus sabe das muitas vezes que você persiste em caminhar, mesmo com os pés sangrando...

Jesus sabe o peso da cruz que você leva sobre os ombros...

Jesus sabe quantas gotas de lágrimas você já derramou por compaixão, sofrendo a dor de outros corações...

Jesus conhece suas muitas renúncias... Suas amarguras não confessadas...

Jesus sabe das esperanças que você já distribuiu, dos alentos que você ofertou, das horas que dedicou voluntariamente a benefício de alguém...

Jesus conhece suas ações nobres e percebe o desdém daqueles que só notam e ressaltam suas falhas.

Jesus entende seu coração dorido de saudade, dilacerado pela solidão, amargurado pelas dificuldades que, às vezes, parecem intransponíveis...

Jesus sabe que todas as situações pelas quais você passa, são para seu aprendizado e para seu crescimento na direção da grande luz.

O Sublime Pastor conhece cada uma de Suas ovelhas e sabe o que se passa com cada uma delas.

Por isso Ele mesmo assegurou: Nunca estareis a sós. Jesus é o Divino Amigo que nos segue os passos desde sempre e para sempre. E nos momentos em que suas forças quiserem abandoná-lo, aconchegue-se junto ao Seu coração amoroso e ouça Sua voz a lhe dizer, com imensa ternura:

Meu filho, trace o seu sulco; recomece no dia seguinte o afanoso labor da véspera. O trabalho das suas mãos lhe fornece ao corpo o pão terrestre; sua alma, porém, não está esquecida. E eu, o jardineiro divino, a cultivo no silêncio dos seus pensamentos. Quando soar a hora do repouso e a trama da vida se lhe escapar das mãos e seus olhos se fecharem para a luz, sentirá que surge em você, e germina, a minha preciosa semente.

Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os seus suores e misérias formam o tesouro que o tornará rico nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas...

E onde o mais desnudo dentre vós será talvez o mais resplandecente.

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